MEIO DO CAMINHO: seguir ou parar
- Samanta Wessel
- 11 de jun. de 2021
- 2 min de leitura
É oficial, estamos em junho! Metade do ano já se foi e, à nossa frente, toda uma nova metade. Eu gosto deste período do ano, pois é sempre mais um bom momento para refletirmos. Olhar para o que passou, o que fizemos ou deixamos de fazer, reavaliar, reorganizar e ir rumo ao que ainda vem.

Fazendo esta reflexão visualizei uma “estrada”, longa, sinuosa, com bifurcações, pontes, perigos, subidas e descidas, mas também belezas, paisagens, encontros, acontecimentos. E nós posicionados bem no “meio do caminho”. É claro que esta estrada é uma metáfora para os 365 dias que estamos vivendo. Mais ou menos uns 180 dias nós já passamos, mas ainda tem muita “curva” e muita “reta” para andar. E nós ali, posicionados bem no “meio do caminho”.
Como sempre, temos uma escolha para fazer: SEGUIR ou PARAR. Mas não se preocupe porque já vou desde o início dizer, não tem escolha certa ou errada, SE você escolher com base única e exclusiva em você, nos seus desejos, nos seus anseios e receios. Seguir sempre parece ser a escolha mais correta, mas pode não ser, se você olhar para trás e perceber que o que vinha fazendo não estava levando ao lugar que você deseja chegar. Refaça a rota, reveja as coordenadas, faça uma manutenção no veículo e, aí sim, se este for o seu desejo e o melhor para você, SIGA. Se tudo estiver e continuar certo, continue seguindo.
Parar parece sempre coisa de “gente fraca”, que não tem persistência ou não sabe o que quer da vida. Pois eu justamente destaco que, muitas vezes, parar é uma atitude de pessoas que sabem seus objetivos ou que amadureceram tanto seus pensamentos, que conseguiram revisar e reorganizar o percurso. Parar não precisa ser para sempre (nem deve!). Parar pode ser um ato de amor próprio, de auto-respeito e de muita coragem. Se você não está feliz com o lugar que representa o seu “meio do caminho”, PARE. E depois que estiver tudo pronto novamente, SIGA viagem.
Seja seguindo ou seja parando, o que quero lembrar você neste mês de junho, metade do ano, meio do caminho, é: faça o movimento que melhor te define e que melhor te conduzirá nesta estrada sinuosa e longa que é um ano. Siga de acordo com suas coordenadas, mas pare se elas precisarem mudar. Siga com atenção às curvas, mas pare para admirar as belezas. O movimento é que importa e o bem-estar do “condutor” é que precisa ser evidenciado. E que venham os próximos km, a outra metade do caminho!
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